Vale conferir!!!!
Idéias boas para a prática de jogos em sala de aula, principalmente quando se refere a Maba Tahan.
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=27989
http://www.mathema.com.br/
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
Jogos em sala de aula
Jogos retirados de:
http://revistaguiafundamental.uol.com.br/professores-atividades/81/imprime194509.asp
Essa atividade foi criada pela coordenadora Mônica Dorsa e visa trabalhar a multiplicação (tabuadas do 2, 3 e 4).
1. Com uma caixa de papelão pequena e aberta, prepare a base do tabuleiro. Utilize imagens de uma ilha ou desenhos para fazer o fundo.
2. Produza três tabelas (conforme abaixo) e inclua o desenho de um paraquedas na primeira coluna de cada tabela. Exemplo:
3. Cole as tabelas no tabuleiro e encape com papel contact transparente.
4. Também com papelão e papel colorido, construa um dado com faces contendo os números 2, 3 e 4.
5. Divida a turma em trios e, com um botão grande ou um pino, faça três marcadores. Distribua um para cada jogador para que coloquem em paraquedas.
6. Para iniciar o jogo, o aluno deve lançar o dado e verificar se um dos números da sua fileira é múltiplo do valor obtido no dado.
7. Cada jogador poderá movimentar o seu marcador apenas uma casa em cada jogada, para frente ou na diagonal.
8. Ganha o jogo aquele que primeiro chegar à sua última fileira, conseguindo, assim, encontrar a ilha do tesouro.
http://revistaguiafundamental.uol.com.br/professores-atividades/81/imprime194509.asp
Bingo das operações (2º ao 5º ano)
1. Prepare uma tabela com diversas operações. Aumente o grau de dificuldade de acordo com a faixa etária do aluno.
2. Recorte cada operação e coloque-as em uma sacola.
3. Em papel cartão, faça cartelas com números diferentes, de forma que alguns resultados das operações propostas apareçam nas tabelas.
4. Distribua as cartelas para os alunos e botões para que possam marcar os números.
5. Sorteie as operações e "cante" para os alunos.
6. O aluno deverá efetuar mentalmente o cálculo e verificar se o resultado aparece na sua cartela. Se aparecer, deverá marcar com o botão.
7. Vence quem preencher a cartela primeiro e gritar "bingo".
Jogo do mico (2º ao 5º ano)
1. Divida os alunos em duplas ou trios.
2. Prepare 22 cartas numeradas e 1 carta com a figura do mico.
3. Solicite que um jogador embaralhe as cartas e entregue seis cartas para cada participante.
4. O jogo começa com aquele que está à direita de quem distribuiu as cartas.
5. Ao receber as cartas, cada participante deverá verificar se consegue formar pares de cartas com multiplicação e seu resultado. Exemplo: 2 x 4 (desenho da carta "8").
6. Após abaixar seus pares, o jogador compra uma carta na pilha e verifica se a mesma vai ser útil. Depois disso, ele coloca suas cartas com a face para baixo na mesa e pede para que seu adversário retire uma delas.
7. O próximo jogador verificará se esta serve para ele (forma corretamente um par). A seguir, ele retira do monte uma carta e faz uma nova verificação.
8. O jogo continua até que as cartas do monte terminem. Quando terminarem, os jogadores só farão o movimento de pegar uma carta do adversário e verificar se esta serve para ele.
9. Caso o jogador retire a carta do mico, deve anunciar isso e permanecer com ela por uma rodada. Depois poderá misturá-la com as outras na esperança que seu adversário a retire.
10. Ganha o jogo aquele que acabar com suas cartas.Exemplos de cartas:
Trilha da divisão (4º ano)
Esse jogo trabalha a divisão e foi extraído do livro Cadernos do Mathema Jogos de Matemática, Vol. I, de Patrícia Candido, Maria Ignez Diniz e Katia Cristina Stocco Smole (Artmed Editora).
1. Prepare um tabuleiro com o desenho de uma trilha e dois marcadores (pinos ou botões).
2. Confeccione cartas em papel cartão no formato retangular com algumas operações. Exemplo:
3. Divida os alunos em duplas e embaralhe as cartas com a face voltada para baixo.
4. Cada jogador sorteia uma carta na sua vez, resolve a divisão e recoloca a carta no monte.
5. O jogador avança na trilha casa a casa a partir do resto das divisões que fizer. Se um jogador cair na mesma casa que seu oponente, ele deve voltar duas casas. Se o resto for zero, fica onde está até sortear uma carta que lhe permita avançar.
http://revistaguiafundamental.uol.com.br/professores-atividades/81/imprime194509.asp
Essa atividade foi criada pela coordenadora Mônica Dorsa e visa trabalhar a multiplicação (tabuadas do 2, 3 e 4).
1. Com uma caixa de papelão pequena e aberta, prepare a base do tabuleiro. Utilize imagens de uma ilha ou desenhos para fazer o fundo.
2. Produza três tabelas (conforme abaixo) e inclua o desenho de um paraquedas na primeira coluna de cada tabela. Exemplo:
4. Também com papelão e papel colorido, construa um dado com faces contendo os números 2, 3 e 4.
5. Divida a turma em trios e, com um botão grande ou um pino, faça três marcadores. Distribua um para cada jogador para que coloquem em paraquedas.
6. Para iniciar o jogo, o aluno deve lançar o dado e verificar se um dos números da sua fileira é múltiplo do valor obtido no dado.
7. Cada jogador poderá movimentar o seu marcador apenas uma casa em cada jogada, para frente ou na diagonal.
8. Ganha o jogo aquele que primeiro chegar à sua última fileira, conseguindo, assim, encontrar a ilha do tesouro.
http://revistaguiafundamental.uol.com.br/professores-atividades/81/imprime194509.asp
Bingo das operações (2º ao 5º ano)
1. Prepare uma tabela com diversas operações. Aumente o grau de dificuldade de acordo com a faixa etária do aluno.
2. Recorte cada operação e coloque-as em uma sacola.
3. Em papel cartão, faça cartelas com números diferentes, de forma que alguns resultados das operações propostas apareçam nas tabelas.
4. Distribua as cartelas para os alunos e botões para que possam marcar os números.
5. Sorteie as operações e "cante" para os alunos.
6. O aluno deverá efetuar mentalmente o cálculo e verificar se o resultado aparece na sua cartela. Se aparecer, deverá marcar com o botão.
7. Vence quem preencher a cartela primeiro e gritar "bingo".
Jogo do mico (2º ao 5º ano)
1. Divida os alunos em duplas ou trios.
2. Prepare 22 cartas numeradas e 1 carta com a figura do mico.
3. Solicite que um jogador embaralhe as cartas e entregue seis cartas para cada participante.
4. O jogo começa com aquele que está à direita de quem distribuiu as cartas.
5. Ao receber as cartas, cada participante deverá verificar se consegue formar pares de cartas com multiplicação e seu resultado. Exemplo: 2 x 4 (desenho da carta "8").
6. Após abaixar seus pares, o jogador compra uma carta na pilha e verifica se a mesma vai ser útil. Depois disso, ele coloca suas cartas com a face para baixo na mesa e pede para que seu adversário retire uma delas.
7. O próximo jogador verificará se esta serve para ele (forma corretamente um par). A seguir, ele retira do monte uma carta e faz uma nova verificação.
8. O jogo continua até que as cartas do monte terminem. Quando terminarem, os jogadores só farão o movimento de pegar uma carta do adversário e verificar se esta serve para ele.
9. Caso o jogador retire a carta do mico, deve anunciar isso e permanecer com ela por uma rodada. Depois poderá misturá-la com as outras na esperança que seu adversário a retire.
10. Ganha o jogo aquele que acabar com suas cartas.Exemplos de cartas:
Trilha da divisão (4º ano)
Esse jogo trabalha a divisão e foi extraído do livro Cadernos do Mathema Jogos de Matemática, Vol. I, de Patrícia Candido, Maria Ignez Diniz e Katia Cristina Stocco Smole (Artmed Editora).
1. Prepare um tabuleiro com o desenho de uma trilha e dois marcadores (pinos ou botões).
2. Confeccione cartas em papel cartão no formato retangular com algumas operações. Exemplo:
4. Cada jogador sorteia uma carta na sua vez, resolve a divisão e recoloca a carta no monte.
5. O jogador avança na trilha casa a casa a partir do resto das divisões que fizer. Se um jogador cair na mesma casa que seu oponente, ele deve voltar duas casas. Se o resto for zero, fica onde está até sortear uma carta que lhe permita avançar.
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
JOGO DA MULTIPLICAÇÃO
http://letramentoealfabetizacao.blogspot.com.br/2008/09/jogo-da-multiplicao.html
Queridas
Educadoras, já postei aqui anteriormente jogos que fiz para realizar
em sala de aula com meus alunos. Estou postando mais um joguinho,
sendo este sobre multiplicação.
É
muito fácil de confeccioná-lo. Observe:
Material
Necessário:
▬ EVA
▬ Caneta
para retroprojetor (para você, professora, escrever neste quadrinho,
como mostra a foto)
▬ Canivete
para cortar os quadradinhos (onde estão os resultados).
▬ Sacolinha
(para guardar os quadradinhos, que possuem os resultados).
Como
fazer:
▬ Faça
o quadro do tamanho que preferir.
▬ Escreva
os multiplicandos na vertical e o multiplicador na horizontal, ou
vice versa. Eles virão nas esxtremidades do quadro.
▬ Como
mostra na foto, os quadrinhos menores serão os resultados
(produto).
Obs. Vocês puderam observar que no meu quadro não cheguei a cortar todos os quaradinhos, pois este foi o primeiro e guardei para modelo. Mas é necessário cortar todos para realizar o jogo.
Obs. Vocês puderam observar que no meu quadro não cheguei a cortar todos os quaradinhos, pois este foi o primeiro e guardei para modelo. Mas é necessário cortar todos para realizar o jogo.
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
Um novo jeito de ensinar a tabuada
Um novo jeito de ensinar a tabuada
Discutir com os alunos sobre a relação dos produtos da multiplicação e as propriedades envolvidas nos cálculos ajuda a memorizar os resultados e a encontrar os que eles não sabem de cor
Beatriz Santomauro (bsantomauro@fvc.org.br)
"Ter a tabuada na ponta da língua libera o aluno para se preocupar com outros desafios do problema", afirma Leika Watabe, formadora de professores da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo. No entanto, antes de decorá-la, ele deve compreendê-la por meio de atividades que mostrem a relação entre os números e as propriedades da multiplicação, como a proporcionalidade e a comutatividade - sem que para isso seja necessário apresentar a definição delas. Se 6 é o dobro de 3, todos os resultados da tabuada do 6 são o dobro dos resultados da do 3. Caso não se lembre que 8 x 4 = 32, a criança pode buscar na memória o resultado de 4 x 8, que parece mais simples e é o mesmo. Outra conclusão a que ela pode chegar: se 7 x 10 = 70, para saber quanto é 7 x 9, basta subtrair 7 desse resultado para chegar a 63. "Tudo passa a fazer sentido e fica fácil decorar", completa.
Uma boa aliada na hora de elaborar essas análises é a tabela pitagórica (também chamada de tábua e tabela da multiplicação). Ela é um quadro de dupla entrada em que são registrados os resultados das multiplicações, de 1 x 1 a 10 x 10 - o número da linha deve ser multiplicado pelo da coluna e, no espaço correspondente ao encontro das duas, registrado o produto do cálculo. Isso facilita uma visão geral dos resultados, o que é uma vantagem sobre as tabuadas organizadas em listas - em que aparece a multiplicação do 1 ao lado da do 2 até a do 10. Propostas de trabalho feitas com base na tabela possibilitam estabelecer diversas relações, já que todos os produtos das multiplicações básicas estão ali (leia exemplos nos quadrinhos).
Há várias atividades a serem propostas com o uso da tabela - que serve, inclusive, de material de diagnóstico dos estudantes. Compreendido seu funcionamento, eles podem, por exemplo, preencher somente as tabuadas do 5 e do 10 para verificar que os resultados da primeira correspondem à metade dos resultados da segunda. Em seguida, escrever as do 2 e do 3 e concluir que a soma dos produtos corresponde aos resultados da do 5. Dessa forma, a turma pode tirar diversas conclusões e ir memorizando os valores ou encontrá-los com facilidade. Só depois de um trabalho sistemático é adequado afixar a tabela em sala de aula para ser consultada sempre que necessário.
Depois de pensar nas melhores estratégias para chegar aos resultados
das diversas atividades propostas, os estudantes aumentam
progressivamente a quantidade de produtos decorados e conseguem
encontrar mais facilmente aqueles que não sabem. Esse avanço é ainda
maior quando o professor propõe que troquem dicas com os colegas e faz
sistematizações regularmente, organizando o conhecimento coletivo. Um
meio de promover a socialização das informações é sugerir que os alunos
registrem as tabuadas que consideram difíceis e, e em seguida, digam
aos colegas as estratégias utilizadas para descobrir os resultados
delas. Um pode resolver 5 x 7 dividindo 70 (o resultado de 10 x 7) por
2, enquanto outro acha mais fácil somar 2 x 7 e 3 x 7. Nesse momento de
troca, é válido reforçar que não existe uma só maneira de resolver o
cálculo e que cabe a cada um optar pelo mais conveniente. O
compartilhamento pode ser feito oralmente para toda a sala, com o
posterior registro, por escrito e repassado a todos e, ainda, em
duplas. As estratégias de uma criança são valiosas para as demais e,
por isso, devem ser anotadas para que sirvam como material de estudo.
Já a sistematização do conteúdo é uma ação do educador e deve ser feita durante todo o processo. Sobre isso, Itzcovich indica em seu livro: "As crianças resolvem problemas de maneira intuitiva, e é essencial que o professor reconheça os procedimentos como válidos. Assim, o aluno sabe que o que foi útil para uma resolução pode ser generalizado a outras situações". Uma anotação sobre a comutatividade é um exemplo: "Descobrimos que, se a ordem dos números muda, o resultado é o mesmo". Conclusões desse tipo podem ser escritas coletivamente. Cada um colabora com o que sabe e todos definem a melhor forma de dizer o que foi aprendido. Os registros devem ser colocados nos cadernos e à vista de toda a turma para servir de material de consulta. A intenção deve ser ampliar o repertório de produtos memorizados pelos estudantes para que eles tenham autonomia para resolver problemas.
Artigo copiado de:
http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/novo-jeito-ensinar-tabuada-650245.shtml?page=3
Já a sistematização do conteúdo é uma ação do educador e deve ser feita durante todo o processo. Sobre isso, Itzcovich indica em seu livro: "As crianças resolvem problemas de maneira intuitiva, e é essencial que o professor reconheça os procedimentos como válidos. Assim, o aluno sabe que o que foi útil para uma resolução pode ser generalizado a outras situações". Uma anotação sobre a comutatividade é um exemplo: "Descobrimos que, se a ordem dos números muda, o resultado é o mesmo". Conclusões desse tipo podem ser escritas coletivamente. Cada um colabora com o que sabe e todos definem a melhor forma de dizer o que foi aprendido. Os registros devem ser colocados nos cadernos e à vista de toda a turma para servir de material de consulta. A intenção deve ser ampliar o repertório de produtos memorizados pelos estudantes para que eles tenham autonomia para resolver problemas.
Artigo copiado de:
http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/novo-jeito-ensinar-tabuada-650245.shtml?page=3
Os erros mais comuns:
Usar músicas para tornar a aula divertida. As atividades devem ser desafiadoras para os alunos entenderem a tabuada.
Tomar a tabuada. A memorização dela é importante, mas quando colocada em uso para resolver problemas.
Ignorar a importância da memorização. Decorar agiliza os cálculos e permite que o aluno se preocupe com outros desafios.
Não orientar os estudos sobre o conteúdo. Lições de casa ou atividades individuais devem ser dirigidas e incluir a reflexão sobre as multiplicações.
Discutir com os alunos sobre a relação dos produtos da multiplicação e as propriedades envolvidas nos cálculos ajuda a memorizar os resultados e a encontrar os que eles não sabem de cor
Beatriz Santomauro (bsantomauro@fvc.org.br)
É preciso decorar apenas meia tabela
Outra propriedade da multiplicação interessante para a compreensão da tabuada é a comutatividade. Ela indica que a ordem dos fatores não altera o produto, como em 8 x 4 e em 4 x 8. Com isso, quem não conhece o resultado da primeira operação, mas sabe o da segunda, consegue resolver a questão. Apoiado nessa propriedade, basta memorizar a metade dos produtos da tabela pitagórica para saber o restante dela. Isso porque os resultados se repetem a partir de um eixo de simetria na diagonal central do quadro, em que são registrados os produtos de algarismos iguais (veja nos quadrinhos uma atividade em que essa simetria é analisada). Tanto acima como abaixo da diagonal aparece o número 32, resultado do 8 x 4 e do 4 x 8. Análises como essas podem ser uma referência para resolver questões similares e colocar em jogo as relações numéricas, ressalta o argentino Horacio Itzcovich no livro La Matemática Escolar.
Cleusa lembra que essa é uma estratégia a ser colocada em prática no momento de solucionar um desafio, e não apenas mostrada como uma curiosidade. O material de formação dos professores de Matemática elaborado pelo Núcleo de Aprendizagens Prioritárias, da Argentina, também ressalta essa questão: "Não se aprendem as propriedades desconectadas de seu uso. Elas se constituem como ferramentas que nos permitem justificar e compreender procedimentos de cálculo". Para trabalhar o assunto, proponha que as crianças resolvam alguns cálculos, como:
2 x 4 4 x 2
3 x 2 2 x 3
5 x 3 3 x 5
Em seguida, peça que analisem e comparem os resultados da primeira e da segunda coluna e digam o que observaram. Elas devem concluir que os resultados se repetem. Indague por que elas acham que isso acontece e se sempre é assim. Desafie a turma a propor outras multiplicações e experimentar inverter a ordem dos números. Libere o uso da calculadora para que possam confirmar o produto dos cálculos mais rapidamente e constatar a regularidade.
As regularidades menos evidentes
Você deve deixar claro que o resultado de uma multiplicação pode ser obtido por meio de outra. Ter isso em mente é essencial para reforçar que não é necessário decorar a tabuada mecanicamente, mas construir diferentes recursos de cálculo aproveitando o que já se conhece. A análise dessas relações se torna mais eficaz com muita discussão e um olhar atento para averiguar regularidades. A tabela pitagórica é um excelente recurso também para isso, já que organiza os produtos da multiplicação e os dispõe juntos. As primeiras conclusões a que os alunos geralmente chegam ao se debruçar sobre ela são:
- Todo número multiplicado por 10 termina em 0.
- Todo número multiplicado por 5 termina em 5 ou 0.
- Todo número multiplicado por 1 tem como resultado ele mesmo.
O registro dessas conclusões é um ótimo começo de conversa para você lançar outros questionamentos e para os estudantes notarem que a multiplicação de qualquer número por um par sempre resulta num par. Outras regularidades, menos evidentes, também são importantes: a soma dos números multiplicados por 2 e 5 está na coluna do 7, assim como a soma dos multiplicados por 3 e 4. Essa relação se baseia nas propriedades associativa e distributiva da multiplicação. Matematicamente, 7 x 6 pode ter esta representação:
(3 x 6) + (4 x 6)
18 + 24 = 42
No livro Investigações Matemáticas na Sala de Aula, o educador português João Pedro da Ponte defende que tarefas desse tipo, mais do que servirem para iniciar os alunos nas atividades de investigação, permitem desenvolver conhecimentos importantes acerca dos números, como os relacionados ao estudo dos múltiplos e aos critérios de divisibilidade. Ele afirma que a tabuada do 5 pode levar os alunos a observar que um número divisível por 5 termina com 0 ou 5. Com essas tarefas, é possível explorar várias relações. Por exemplo: será que todo número vezes 3 é ímpar? E quando é multiplicado por 6? Sempre que é preciso multiplicar por 10, basta acrescentar um 0 após o número? Por que um número vezes 1 é igual a ele mesmo?
Embora seja curioso encontrar respostas para esses questionamentos, a atividade não deve se esgotar nela mesma. É importante que o raciocínio seja novamente retomado na resolução de problemas para que aquilo que se confirmou como regra seja aplicado em outras situações (veja nos quadrinhos como os alunos utilizam essas estratégias). Ter em mente essas regularidades ajuda a checar se os resultados dos cálculos estão corretos. Sabendo, por exemplo, que o produto de uma multiplicação por 2 não pode ser ímpar, os alunos buscam outras estratégias para encontrar a resposta certa. Muitas vezes, eles aproveitam as tabuadas que consideram mais simples para resolver as mais complexas. "Quando os estudantes constroem uma rede de relações entre os números, eles conseguem compreender a tabuada e decorar os resultados da multiplicação com mais facilidade", afirma Priscila Monteiro.
http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/novo-jeito-ensinar-tabuada-650245.shtml?page=2
Outra propriedade da multiplicação interessante para a compreensão da tabuada é a comutatividade. Ela indica que a ordem dos fatores não altera o produto, como em 8 x 4 e em 4 x 8. Com isso, quem não conhece o resultado da primeira operação, mas sabe o da segunda, consegue resolver a questão. Apoiado nessa propriedade, basta memorizar a metade dos produtos da tabela pitagórica para saber o restante dela. Isso porque os resultados se repetem a partir de um eixo de simetria na diagonal central do quadro, em que são registrados os produtos de algarismos iguais (veja nos quadrinhos uma atividade em que essa simetria é analisada). Tanto acima como abaixo da diagonal aparece o número 32, resultado do 8 x 4 e do 4 x 8. Análises como essas podem ser uma referência para resolver questões similares e colocar em jogo as relações numéricas, ressalta o argentino Horacio Itzcovich no livro La Matemática Escolar.
Cleusa lembra que essa é uma estratégia a ser colocada em prática no momento de solucionar um desafio, e não apenas mostrada como uma curiosidade. O material de formação dos professores de Matemática elaborado pelo Núcleo de Aprendizagens Prioritárias, da Argentina, também ressalta essa questão: "Não se aprendem as propriedades desconectadas de seu uso. Elas se constituem como ferramentas que nos permitem justificar e compreender procedimentos de cálculo". Para trabalhar o assunto, proponha que as crianças resolvam alguns cálculos, como:
2 x 4 4 x 2
3 x 2 2 x 3
5 x 3 3 x 5
Em seguida, peça que analisem e comparem os resultados da primeira e da segunda coluna e digam o que observaram. Elas devem concluir que os resultados se repetem. Indague por que elas acham que isso acontece e se sempre é assim. Desafie a turma a propor outras multiplicações e experimentar inverter a ordem dos números. Libere o uso da calculadora para que possam confirmar o produto dos cálculos mais rapidamente e constatar a regularidade.
As regularidades menos evidentes
Você deve deixar claro que o resultado de uma multiplicação pode ser obtido por meio de outra. Ter isso em mente é essencial para reforçar que não é necessário decorar a tabuada mecanicamente, mas construir diferentes recursos de cálculo aproveitando o que já se conhece. A análise dessas relações se torna mais eficaz com muita discussão e um olhar atento para averiguar regularidades. A tabela pitagórica é um excelente recurso também para isso, já que organiza os produtos da multiplicação e os dispõe juntos. As primeiras conclusões a que os alunos geralmente chegam ao se debruçar sobre ela são:
- Todo número multiplicado por 10 termina em 0.
- Todo número multiplicado por 5 termina em 5 ou 0.
- Todo número multiplicado por 1 tem como resultado ele mesmo.
O registro dessas conclusões é um ótimo começo de conversa para você lançar outros questionamentos e para os estudantes notarem que a multiplicação de qualquer número por um par sempre resulta num par. Outras regularidades, menos evidentes, também são importantes: a soma dos números multiplicados por 2 e 5 está na coluna do 7, assim como a soma dos multiplicados por 3 e 4. Essa relação se baseia nas propriedades associativa e distributiva da multiplicação. Matematicamente, 7 x 6 pode ter esta representação:
(3 x 6) + (4 x 6)
18 + 24 = 42
No livro Investigações Matemáticas na Sala de Aula, o educador português João Pedro da Ponte defende que tarefas desse tipo, mais do que servirem para iniciar os alunos nas atividades de investigação, permitem desenvolver conhecimentos importantes acerca dos números, como os relacionados ao estudo dos múltiplos e aos critérios de divisibilidade. Ele afirma que a tabuada do 5 pode levar os alunos a observar que um número divisível por 5 termina com 0 ou 5. Com essas tarefas, é possível explorar várias relações. Por exemplo: será que todo número vezes 3 é ímpar? E quando é multiplicado por 6? Sempre que é preciso multiplicar por 10, basta acrescentar um 0 após o número? Por que um número vezes 1 é igual a ele mesmo?
Embora seja curioso encontrar respostas para esses questionamentos, a atividade não deve se esgotar nela mesma. É importante que o raciocínio seja novamente retomado na resolução de problemas para que aquilo que se confirmou como regra seja aplicado em outras situações (veja nos quadrinhos como os alunos utilizam essas estratégias). Ter em mente essas regularidades ajuda a checar se os resultados dos cálculos estão corretos. Sabendo, por exemplo, que o produto de uma multiplicação por 2 não pode ser ímpar, os alunos buscam outras estratégias para encontrar a resposta certa. Muitas vezes, eles aproveitam as tabuadas que consideram mais simples para resolver as mais complexas. "Quando os estudantes constroem uma rede de relações entre os números, eles conseguem compreender a tabuada e decorar os resultados da multiplicação com mais facilidade", afirma Priscila Monteiro.
http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/novo-jeito-ensinar-tabuada-650245.shtml?page=2
terça-feira, 27 de março de 2012
Investigar operações
Uma atividade com objetivo de levar o aluno a investigar os resultados e entender as propriedades, proporcionando facilidades no processo multiplicativo onde o aluno perceberá que, por exemplo, 7x3 será igual a 3x7, superando a dificuldade na tabuada de sete.
Esta atividade pode ser eleborada para adição.
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